13 – ESTUDO A FAMÍLIA DO PASTOR
A Familia do Pastor
As famílias estão se enfraquecendo em todo o mundo, Assim também um
número alarmante de famílias de pastor. Entretanto, as Escrituras
estabelecem uma família forte, exemplar como um pré‑requisito para o
ministério pastoral. Embora se admita que as pressões no ministério
contemporâneo sejam enormes, um casamento e um relacionamento
familiar caracterizados pelo fruto do Espírito e pelo amor de Cristo
serão capazes de enfrentar os assaltos inevitáveis de uma cultura
pagã, pós‑moderna, e as intensas demandas do ministério pastoral de
hoje. A casa do pastor deve ser sua prioridade no ministério.
Um bestseller recente sobre o ministério pastoral contém um capítulo
intitulado “Alerta: 0 Ministério Pode Ser uma Ameaça para Sua
Família".' Uma pesquisa pastoral realizada em 1992, publicada em um
jornal importante, descobriu as seguintes dificuldades
significativas que produzem problemas conjugais nas famílias dos
pastores:
81% tempo insuficiente em conjunto
71% uso do dinheiro
70% nível de renda
64% dificuldades de comunicação
63% expectativas da congregação
57% diferenças quanto ao lazer
53.% dificuldades na criação dos filhos
46% problemas sexuais
41% rancor do pastor com relação à esposa
35% diferenças quanto à carreira ministerial
25% diferenças quanto à carreira da esposa
Hoje ninguém questiona o fato óbvio de que a maioria dos pastores a
suas famílias estão sofrendo pressões cada vez maiores por causa do
ambiente em que estão ministrando.
1. 0 pastor envolve‑se com o humanamente
impossível‑ lida como pecado na vida das pessoas.
2. 0 pastor cumpre um papel que nunca se
completa ‑ resolve problemas que vão se multiplicando.
3. 0 pastor serve sob uma credibilidade
cada vez mais questionada aos olhos da sociedade.
4. 0 pastor permanece a postos 168 horas por semana.
5. Espera‑se que o pastor tenha um
desempenho excelente em uma ampla gama de habilidades ‑ sendo, a
qualquer hora, erudito, visionário, comunicador, administrador,
consolador, líder, financista, diplomata, exemplo de perfeição,
conselheiro e apaziguador.
6. Espera‑se que o pastor produza
mensagens fascinantes, que transformem vidas, pelo menos duas vezes
por semana, 52 domingos por ano.
7. A brigada de combate do pastor é, em geral, uma força voluntária,
não uma ajuda remunerada.
8. 0 pastor e sua família parecem
viverem um aquário que todos podem observar.
9. 0 pastor muitas vezes é mal
remunerado, não muito valorizado, pouco reciclado e sobrecarregado.
10. Como figura pública, o pastor pode
receber as mais duras críticas tanto da comunidade como da
congregação.
Ninguém que reflita um pouco pode negar que o ministério é
potencialmente perigoso para o casamento e a família do pastor. Mas
será isso mesmo? Ou melhor, é necessário que seja assim?
O
PADRÃO BÍBLICO
Duas passagens‑chaves apresentam o imperativo de Deus de que ter um
compromisso sério com a família é um pré‑requisito para que alguém
possa ser considerado no ministério pastoral: "Que governe bem a sua
própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia
(porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá
cuidado da igreja de Deus?)" (1 Tm 3.4,5); "... aquele que for
irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que
não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes" (Tt
1.6).
Pelo menos três aspectos do casamento e da família do pastor são
destacados:
1. Ele deve ser marido de uma só esposa,
isto é, totalmente devotado, não pôr os olhos em outras mulheres nem
se afeiçoar a elas (1 Tm 3.2; Tt 1.6). Ele deve demonstrar o mesmo
nível de amor que Cristo revela por sua noiva, a Igreja, em seu amor
firme e inabalável.
2. Ele deve liderar sua família (1 Tm
3.4), não podendo delegar a responsabilidade final da direção de seu
lar, nem deixar de dar prioridade a este governo. Assim, não basta
que simplesmente lidere, mas que a qualidade de sua liderança em
casa seja excelente.
3. Os filhos devem viver em harmonia na casa pastoral, tendo o pai
como exemplo e instrutor (1 Tm 3.4; Tt 1.6). isso não significa que
os filhos de pastor não tenham problemas. Entretanto, significa que
o padrão geral de comportamento deles não deve ser um embaraço para
a igreja, uma pedra de tropeço para o ministério de seus pais, nem
um padrão contraditório em relação à fé cristã.
A lógica divina para esses altos padrões vai do menor para o maior.
Se a pessoa não consegue liderar efetivamente o pequeno rebanho de
sua própria família, com certeza não terá sucesso ao assumir a
liderança de um rebanho maior, a igreja, "porque, se alguém não sabe
governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?" (1 Tm
3.5).
É importante salientar que esses padrões definem de modo absoluto um
aspecto dos pré‑requisitos para o ministério. Eles não são
culturalmente ultrapassados, opcionais, nem estão abertos à
discussão. Esses imperativos bíblicos são tão relevantes hoje como
eram quando Paulo os escreveu, dois mil anos atrás.
A meu ver, a negligência desses fatores na qualificação de homens
para o ministério tem contribuído de modo significativo para as
crises enfrentadas pelos pastores e suas famílias. Com certeza, o
Novo Testamento não desconsidera essas severas pressões potenciais.
Entretanto, exige para o ministério um tipo de homem e de família
que evitem com sucesso os perigos potenciais ao casamento e/ou à
família.
É verdade que os padrões bíblicos para a família não são diferentes
para o lar do pastor e para qualquer outra família de crentes. A
diferença está na responsabilidade que a família do pastor tem de
ser um exemplo de matrimônio e de uma família cristã madura,
tornando‑se um incentivo para as outras famílias do rebanho.
0 desenvolvimento surpreendente causa dificuldades nos lares
cristãos em geral e nos lares dos pastores em particular, os quais
têm sofrido por não fugir dos caminhos do mundo. Catástrofes
espirituais que vão de pastores adúlteros a divórcios na família
pastoral têm se tornado inaceitavelmente muito freqüentes."
Se o mundo ou, no caso, a igreja fosse verificar algum lugar ou em
alguém um modelo de família, deveria ser no pastor e na casa
pastoral. Entretanto, isso não é verdade.
Veja, por exemplo, Michael Novak. Ele fez a pergunta elementar: "Por
que a família?"
Sua resposta positiva consiste em três declarações:
1. Sem ela não há futuro.
2. Esse é o único departamento de saúde,
educação e bem‑estar que funciona.
3. Há um aprendizado de virtudes morais
construído sob as condições da vida familiar normal que não pode ser
reproduzido de nenhuma outra forma.
0 que é necessário para que o pastor, sua esposa e filhos voltem
para o caminho? 0 que pode ser feito para que a casa pastoral volte
a ter uma vida exemplar? Como expulsar da igreja o declínio
cultural?
Minha idéia é: "Volte às bases! Volte às Escrituras!" Gosto das
respostas de Novak à pergunta: "Por que a família?", mas outra
resposta é ainda melhor, ou seja, a família é o único plano de Deus,
portanto não adianta tentar, nem inventar. Não tome os rumos da
cultura e da psicologia! Volte continuamente às Escrituras e
mantenha‑se no padrão da vontade de Deus para o lar.
No início da obra ministerial, ser forte nesse aspecto não torna
alguém automaticamente imune às pressões que possam ocorrer.
Portanto, para permanecer firme, esforçando‑se em seu
casamento e família, o pastor precisa começar firme. 0
desafio é duplo. Primeiro, abrace seriamente os padrões bíblicos
para a família cristã e, segundo, lide realisticamente com os
desestabilizadores potenciais que costumam atingir os lares na
cultura contemporânea. Todos esses esforços exigem oração e
dependência continua do Senhor, para que Ele conceda sua força e
graça.
MONTANDO
GUARDA
Um lar forte começa no pastor. Ele deve valorizar as qualificações
para o ministério, mesmo que ninguém mais o faça. Um lar precário
significa um ministério precário ‑ esse é o ponto de apoio do
pastor. Não importam as circunstâncias," o pastor deve liderar; ser
o primeiro a ter a casa como uma prioridade bíblica.
Em 1992, em uma pesquisa feita entre pastores pela Leadership, 57%
deles indicaram que o fato de serem pastores beneficiava suas
famílias, 28% disseram que isso representava uma ameaça e 16%
afirmaram que era indiferente. Num sentido geral, a pesquisa não se
mostrou tão sombria como se esperava. A boa notícia é que o
ministério pode não ser tão ameaçador para a família quanto pensam
alguns.
Acima de tudo, porém, a maioria dos pastores acha que seus
relacionamentos familiares estão acima da média. A pergunta: “Até
que ponto você está satisfeito com seu casamento?", 86% dos
pesquisados responderam de modo positivo. A uma pergunta semelhante:
“Até que ponto você esta satisfeito com sua vida familiar?", 76% dos
pastores indicaram que sua vida familiar era positiva ou muito
positiva.
Além de o pastor levar a sério essa prioridade, sua esposa deve
possuir esta perspectiva de ministério. Ela precisa ser um apoio
incondicional, ou as pressões ministeriais acabarão atingindo a
casa.
As Escrituras não fornecem as qualidades das esposas de pastor.
Entretanto, é provável que os padrões para as diaconisas em 1 Tm
3.11 sejam um bom ponto de partida. 0 versículo alista somente
quatro qualidades, mas suponho que o padrão para as mulheres não
deva ser inferior ao dos homens. Paulo simplesmente resolveu ser
mais breve, condensando as palavras acerca dos diáconos nos
versículos 8, 9 e 12. Ele escreve: "Da mesma sorte as
mulheres sejam honestas [σέμυας, semnas]", usando a mesma
palavra empregada em 1 Tm 3.8 para descrever os diáconos. Como os
diáconos, as mulheres devem ganhar o respeito dos outros por sua
maturidade.
Em segundo lugar, Paulo trata da língua da mulher, comparando‑a aos
padrões estabelecidos para os diáconos. Ele afirma que as mulheres
não devem ser "maldizentes", empregando o substantivo grego
διάβολονς (diabolous), palavra traduzida por "diabo" em
outras partes do Novo Testamento. Ele afirma que elas não devem ser
"como o diabo" em suas conversas ‑ difamando, espalhando boatos e
ateando com a língua fogos que não podem ser apagados pela retidão.
Em terceiro lugar, elas devem ser "sóbrias" (νε αλίους
nephalious). Essa palavra não descreve os diáconos, porém é uma
das qualificações dos presbíteros (1 Tm 3.2). Este também deve ser
sóbrio ou temperante, isto é, moderado, equilibrado e sensato. 0
termo abrange o que Paulo já afirmou acerca do vinho e do dinheiro
em relação ao diácono (3.8).
Em quarto lugar, as mulheres devem ser 'fiéis em tudo" (1 Tm 3.11).
A fidelidade é necessária ao lar a ao seu relacionamento com marido
a filhos. Com certeza, o casamento e a família são as maiores
prioridades da esposa do pastor.
Quando um pastor e sua esposa abraçam as ordens de Deus para o lar e
para o ministério com a mesma seriedade, dando‑lhes as mais altas
prioridades, eles podem construir uma verdadeira fortaleza que lhes
servirá como primeira linha de defesa e protegerá a família quando
surgirem as pressões e tensões inevitáveis.
Sem a fortaleza de meu lar, eu não teria conseguido enfrentar meus
vinte anos de ministério. Meu casamento e minha família
proporcionam‑me uma casa em que posso:
• retirar‑me ‑fugir das pressões
• relaxar ‑desfrutar de um ambiente
diferente
• ser recarregado‑ganhar um novo
suprimento de energia
• manter relacionamentos ‑ desfrutar de
minha esposa e de meus filhos
• reabilitar‑me ‑ curar as feridas
• alcançar ‑vizinhos, amigos e rebanho
• pesquisar‑estudar, escrever sem
interrupções
• criar uma família ‑filhos e netos
• amadurecer‑crescer na graça de Deus
• alegrar‑me ‑louvar ao Senhor
• refletir ‑momentos de silêncio para
meditação
• reinvestir ‑em meus netos
• ganhar novas perspectivas ‑em oração e
na leitura das Escrituras
Quando deixo o bom refúgio de meu lar por causa do ministério,
retiro-me fortalecido, não fraco. Quando deixo os que mais amo em
casa, não os deixo desprotegidos e vulneráveis às tentações que
podem tentar seduzi‑los.
Isso parece ser o testemunho daqueles cuja vida familiar floresce
mesmo plantada no solo do ministério. De modo que, em sua grande
maioria, os pastores com casamento e filhos sadios, segundo
descobri, haviam feito um esforço concentrado para proteger a esposa
e os filhos das várias pressões que acompanham o ministério
pastoral.
UM PONTO DE PARTIDA
O objetivo deste questionário de 11 perguntas é detectar problemas e
melhorar a comunicação do casal em relação aos problemas mais comuns
dos casamentos deficientes. A recomendação é que você, sente‑se com
sua esposa e converse sobre estas perguntas:
1. Em geral, seu cônjuge recebe de você
mais carinho que alfinetadas? ( ) Sim ( ) Não
2. A maior parte de seu tempo de prazer e diversão é
compartilhada? ( ) Sim ( ) Não
3. Vocês gastam juntos pelo menos três
horas consecutivas a cada duas semanas ou pelo menos tiram um fim de
semana a cada três meses? ( ) Sim ( ) Não
4. Em geral, vocês resolvem
desentendimentos de um modo satisfatório para os dois, sem
amarguras?
( ) Sim ( ) Não
5. Vocês têm um equilíbrio
satisfatório de carga de trabalho dentro e fora de casa?
( ) Sim ( ) Não
6. Em seu relacionamento,
dinheiro, sexo, emprego etc. são de alguma forma usados como
joguete?
( ) Sim ( ) Não
7. Sua expressão física do sexo é mutuamente satisfatória? ( )
Sim ( ) Não
8. Um de vocês está flertando de modo perigoso com alguma
outra pessoa? ( ) Sim ( ) Não
9. Você se sente desejado, amado e apreciado? E, ainda mais
importante, seu cônjuge sente‑se desejado, amado e apreciado? ( )
Sim ( ) Não
10. Você sente que algo necessário
está faltando em seu relacionamento? ( ) Sim ( ) Não
11. Você ainda está fazendo de tudo
para ter um casamento feliz? ( ) Sim ( ) Não
Quando urna resposta indicar algum problema, converse sobre o
assunto. Depois siga estes passos: (1) procure as passagens bíblicas
que se aplicam ao caso; (2) ore pedindo a graça de Deus; e (3)
obedeça com paciência à vontade do Senhor.
TOME A
INICIATIVA
Quer você esteja aguardando o casamento, quer recém‑casado quer
esteja casado há anos, o material a seguir pode servir para evitar
problemas ou corrigir falhas. Asseguro‑lhe de que o fruto do
Espírito e o amor de Cristo formam a fortaleza de qualquer casamento
e família cristã.
0 Fruto do Espírito
Em sua opinião, qual seria a conseqüência de um marido e urna esposa
sendo totalmente dirigidos pelo Espírito de Deus, vivendo sob a sua
vontade?
Haveria um relacionamento caracterizado pelo fruto do Espírito
(Gl 5.22,23).
Produzir‑se‑ia um casamento constituído no Céu. A descrição abaixo
apresenta vários aspectos desse fruto;
1. Caridade (Amor)‑um compromisso
sacrificial com o bem‑estar de outra pessoa, independentemente de
sua reação ‑ o que ela possa dar em troca.
2. Gozo ‑ uma gratidão a Deus profunda e
transbordante por sua bondade que não se interrompe quando surgem as
circunstâncias menos agradáveis da vida.
3. Paz ‑durante as tempestades da vida,
aquela tranqüilidade interior e confiança ancorada na consciência
plena de que estou nas mãos de Deus.
4. Longanimidade ‑ uma qualidade
de autocontrole que não faz retaliações em face de provocações.
5. Benignidade ‑ uma preocupação
e disposição para procurar meios de servir os outros.
6 Bondade –uma capacidade imperturbável
de lidar corretamente com as pessoas, de acordo com os interesses de
Deus, mesmo quando elas precisam de correção.
7. Fé ‑ uma lealdade interna que resulta
na fidelidade às minhas convicções espirituais e aos meus
compromissos.
8. Mansidão ‑ força controlada que brota de um coração
humilde.
9. Temperança ‑ um domínio pessoal
interno que submete meus desejos à causa maior da vontade de Deus.
O Amor de Cristo
Se acrescentarmos o amor de Cristo ao fruto do Espírito, teremos um
casamento que não falhará (1 Co 13.8). Com base em 1 Coríntios
13.4‑7, como o seu amor corresponde ao amor de Cristo?
1. "O amor é sofredor". Portanto, vou
suportar o pior comportamento de meu cônjuge, sem retaliação, não
importam as circunstâncias.
2. "0 amor é benigno", Portanto, vou
procurar com diligência meios para ser útil na vida de meu cônjuge.
3. "0 amor não é invejoso". Portanto,
vou ter prazer com a estima e a honra dispensadas ao meu cônjuge.
4. "0 amor não trata com leviandade".
Portanto, não vou atrair para mim a atenção exclusiva de meu
cônjuge.
5. "0 amor não se ensoberbece". Portanto, sei que não sou
mais importante que meu cônjuge.
6. "0 amor não se porta com indecência". Portanto, não vou
envolver meu cônjuge em atividades ímpias.
7. "0 amor não busca os seus
interesses". Portanto, vou viver para meu casamento e para meu
cônjuge.
8. "0 amor não se irrita". Portanto, não
vou recorrer à raiva como solução para as dificuldades entre eu a
meu cônjuge.
9. "0 amor não suspeita mal". Portanto,
nunca vou manter um registro das faltas de meu cônjuge.
10. "0 amor não folga com a
injustiça", Portanto, nunca vou me alegrar com algum comportamento
incorreto de meu cônjuge, nem vou participar disso com ele.
11. "0 amor folga com a verdade".
Portanto, vou ficar muito contente quando a verdade prevalecer na
vida de meu cônjuge.
12. "0 amor tudo sofre". Portanto,
nunca me pronunciarei publicamente sobre as faltas de meu cônjuge.
13. "0 amor tudo crê". Portanto, vou
expressar confiança inabalável ao meu cônjuge.
14. "0 amor tudo espera", Portanto,
vou esperar futuras vitórias na vida meu cônjuge, sem perder a
confiança, não importam as imperfeições presentes.
15.
"0 amor tudo suporta". Portanto, vou barrar todos os assaltos de
Satanás em suas tentativas de estragar nosso casamento.
Todo casamento precisa de renovação contínua por meio
de freqüentes reafirmações dessas verdades bíblicas. Casamentos
frágeis podem ganhar firmeza, e bons casamentos tornar‑se‑ão
melhores.
A
PERSPECTIVA BÍBLICA
As atitudes a atividades mais significativas que produzem casamentos
saudáveis estão relacionadas abaixo. Elas fornecem um guia para
verificação das causas mais comuns dos problemas conjugais. Maridos
e esposas devem avaliarse, usando notas de 1 (baixa) a 10 (alta).
Coloquem
a avaliação numérica no devido espaço e separem um tempo para
preenchê‑Lo juntos.
1. Será que me dedico sem egoísmos ao
nosso relacionamento conjugal?
2 Concordamos quanto aos nossos papéis
na família, segundo apresentados pela Bíblia?
3. Sempre transformo meu amor em ação?
4. Minha comunicação é feita de modo que edifique meu cônjuge?
5. Minha reação nos conflitos fortalece nosso casamento ou
enfraquece‑o?
6. Sempre perdôo meu cônjuge quando sou atingido?
7. Concordamos quanto à maneira de criar nossos filhos?
8. Aceito com paciência o meu parceiro,
sabendo que ele ainda está "em construção"?
9. Estamos juntos no planejamento das finanças e também nos gastos?
10. Separamos um tempo periodicamente para avaliar nosso casamento
e, depois, elaboramos alvos realistas para que ele melhore ?
11. Mantemos relacionamentos de amor com as nossas famílias ?
12. Sou capaz de controlar meu gênio ?
13. Participamos juntos de momentos de refrigério espiritual
(adoração, estudo da Bíblia, oração)?
14. Esforço‑me para ser um cônjuge atraente e interessante ?
15.Compreendo que meu papel principal no aspecto físico do casamento
é satisfazer meu companheiro?
Que as notas altas sejam um incentivo, e as baixas, um estímulo para
mudanças. Inicie escrevendo seus planos para melhorar nas três áreas
mais carentes.
PALAVRA FINAL
A única maneira de reverter o declínio geral da qualidade das
famílias dos pastores é voltar aos princípios espirituais para o
casamento e a família. Entendo que, quaisquer que sejam as pressões
hoje vigentes, elas já tiveram seus equivalentes no passado e terão
paralelos no futuro.
Deus preveniu‑se contra as pressões incomuns que recairiam sobre a
família do pastor, exigindo que o candidato ao pastorado já tivesse
um forte compromisso nessas áreas antes de se qualificar para o
ministério. Portanto, a família do pastor deve ser uma prioridade em
sua vida. O compromisso tornar-se‑á mais forte com o progresso
ministerial, o qual protegerá e defenderá o pastor, sua esposa e
filhos das catástrofes familiares que parecem estar aumentando no
ministério contemporâneo.
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